Este artigo abordou o ensino da música para pessoas com deficiência em um espaço não formal. Para isso, nos utilizamos da pesquisa qualitativa, do tipo estudo de caso. Nosso objetivo geral foi investigar como acontece o ensino de música para a inclusão de pessoas com deficiência em um espaço não formal. Quanto aos objetivos específicos: compreender como ensino de música para pessoas com deficiência acontece nos programas da APAE Garanhuns; e identificar que estratégias são usadas no ensino de música para pessoas com deficiência na APAE Garanhuns. O nosso debate teórico apoiou-se nas discussões de autoras como Mantoan (2003); Louro (2018). A produção de dados foi realizada por meio de pesquisa documental e entrevista semiestruturada. A análise de conteúdo foi realizada com base nos pressupostos de Bardin (2011). Concluiu-se que as práticas musicais são benéficas de maneira integral ao ser humano, na APAE Garanhuns a oferta dessa linguagem artística busca trabalhar aspectos cognitivos, éticos e sociais, distribuídos em alguns dos programas ofertados na instituição, ao qual podemos compreender no decorrer deste trabalho. Ao educador são atribuídas algumas outras funções além do ensino da música, estendendo-se a musicoterapia, integração entre outros. Nossos estudos apontam para a formação e os conhecimentos adquiridos pelo educador ocorrem de maneira informal, a partir dos referenciais teóricos reforçamos a tese da escassez em cursos de formações específicas para educadores musicais, ressaltando também, a dificuldade que estes profissionais enfrentam na busca de materiais e métodos para a elaboração de suas aulas. Apesar de constatarmos esses fatores, nosso trabalho nos apresenta alguns dos grandes benefícios que essa prática pode trazer, agregando valores e trazendo evoluções significativas a pessoas com deficiência, nos trazendo a perspectiva de uma sociedade mais igualitária.