Estudo espaço temporal de áreas susceptíveis à desertificação no semiárido brasileiro
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Data
2018-04-24Autor
Garcia, Ana Célia Saraiva de Moura
http://lattes.cnpq.br/1480286742691440
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A desertificação é u m problema ambiental grave da degradação das terras, que afeta muitos países em todo o mundo, ma s é nas regiões de clima árido , semiárido e sub-úmido de países em desenvolvimento, que esse fenômeno vem causando verdadeiros desastres em decorrência da ação conjugada das fragilidades naturais, das ações antrópicas e mudanças climáticas . No estado de Pernambuco, a desertificação encontra se instalada, no chamado núcleo de desertificação em Cabrobó, entretanto , 136 municípios fazem parte de áreas susceptíveis à desertificação. A bacia do rio Moxo tó, faz parte d o submédio São Francisco e, está totalmente inserida nas áreas susceptíveis à desertificação. Essa pesquisa teve como foco realizar um estudo espaço temporal de áreas susceptíveis à desertificação, na bacia do rio Moxotó . Foi criado um banco de dados georreferenciado com imagens de satélites LANDSAT 5 TM e LANDSAT 8 OLI No SPRING aplicou se a técnica de Modelo Linear de Mistura
Espectral MLME A Linguagem Espacial de Geoprocessamento Algébrico LEGAL foi utilizada no cruzamento de mapas e obtenção dos índices de vegetação IVDN e IVAS. A espacialização da temperatura superficial ( Ts e a finalização dos mapas foram realizadas no software QGIS 2 .18 Os resultados mostraram que a bacia do rio Moxotó apresenta aproximadamente 32 % de áreas vegetadas, conservadas durante os 21 anos de estudo , 28% de áreas degradadas, 21 % de áreas que foram recuperadas , 9 % de áreas com potenciais à desertificação, e 10 % de áreas de corpos hídricos, nuvens e sombras durante o período de estudo. Os municípios mais afetados na bacia do rio Moxotó , estão situados no Estado de Pernambuco e compreendem Ibimirim, Inajá e Custódia. No Estado de Alagoas, os municípios afetados são Mata Grande, Pari conha e Delmiro Gouveia. Nesse sentido, o banco de dados fomentado, fornece informações que corroboram para o estudo da desertificação no semiárido brasileiro. No âmbito da gestão ambiental, os resultados poderão contribuir na discussão sobre as formas de manejo sustentáveis em áreas degradadas e subsidiar a tomada de decisão quanto à implantação de ações e programas que possam apoiar o desenvolvimento territorial com sustentabilidade.