Desenvolvimento de índice de avaliação de serviços ecossistêmicos e ambiental aplicado a unidades de conservação
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Data
2022-08-28Autor
Botelho, Andreza Ana
http://lattes.cnpq.br/6642914161667731
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A gestão ambiental por parte dos municípios brasileiros tem sido um grande desafio para os gestores, considerando as pressões exercidas pela própria dinâmica de crescimento dos centros urbanos, e sobretudo, pelas novas demandas da sociedade que exigem um alinhamento da gestão pública às estratégias de sustentabilidade ambiental em nível local e global. Dentre estes desafios, está a conservação das áreas verdes remanescentes da Mata Atlântica, domínio fitogeográfico predominante desses resquícios de floresta na cidade. No caso do munícipio do Recife, pode-se elencar as unidades de conservação da natureza (UCN), como áreas protegidas regulamentadas por lei, a qual mencionam a importância de sua manutenção para promoção da proteção da biodiversidade e do bem-estar dos seres humanos. No entanto, definir quais áreas carecem de maiores investimentos, quais aspectos precisam ser priorizados e quantos recursos precisam ser direcionados para atingir estes objetivos demandam um diagnóstico detalhado e que possa apontar direcionamento. Neste contexto, o presente estudo tem como objetivo propor o Índice de Avaliação de Serviço Ecossistêmico e Ambiental (IASEA) como uma ferramenta de análise ambiental que se propõe a realizar o diagnóstico do estado das unidades de conservação por meio da prestação de serviços ecossistêmicos, assim como a análise situacional das áreas frente aos riscos e impactos das atividades antrópicas. Para tal, foram definidas as UCNs com maior predominância do domínio fitogeográfico Mata Atlântica no município e realizada uma ampla pesquisa bibliográfica e de levantamento de dados qualitativos e quantitativos de forma que pudessem ser definidos indicadores como dossel, fontes de água avifauna, presença de ZEIS, extração irregular de madeira, necessários para a formação dos seis índices e do índice final, o IASEA. Por fim, é possível concluir que como resultado, as UCNs analisadas obtiveram avaliações que variaram entre “regular” (ARIE Dois Unidos, Curado, Mata do Barro, Mata das Nascentes, Matas do Curado e APA Sítio dos Pintos), “ruim” (ARIE Açude de Apipucos), “bom” (ARIE Mata da Várzea e Beberibe) , apenas uma UCN apresentou resultado “ótimo” (ARIE Dois Irmãos). É importante destacar que as notas alcançadas para os subíndices que formam o IASEA podem ser analisadas de forma individual e mais aprofundada, fornecendo dados mais acurados dessas unidades, o que pode contribuir com diferentes direcionamentos de planos, projetos e ações pela gestão pública em prol da conservação das áreas protegidas urbanas
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