Contribuições da enfermagem obstétrica para a humanização do parto : um olhar sobre o (des)uso da episiotomia
Data
2023-02-14Autor
Cardoso, Giovanna de Souza
http://lattes.cnpq.br/1834955879826601
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Objetivo: Analisar a produção da enfermagem sobre o (des)uso da episiotomia no contexto da
assistência ao parto. Metodologia: Revisão integrativa da literatura, realizada em outubro de 2022,
a partir da análise de artigos disponíveis na íntegra entre os anos de 2017 a 2021, por meio da
Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), nas bases de dados Medical Literature Analysis and Retrieval
System Online (MEDLINE), Literatura Latino-americana e do Caribe em Ciências da Saúde
(LILACS), Base de dados em Enfermagem (BDENF), bem como na biblioteca eletrônica Scientific
Electronic Library Online (SciELO). Resultados: Dentre as indicações para a realização do
procedimento, se destacam: distocia, sofrimento fetal, macrossomia, período expulsivo prolongado
e parto operatório. Constata-se a reafirmação quanto a não recomendação do procedimento por
não apresentar evidências científicas suficientes e eficazes que defendam seu uso. Com relação
as consequências, as mais citadas são: hemorragia, dispareunia, infecção, incontinência urinária e fecal, dor e disfunção sexual. Notou-se a defesa da humanização do parto através um atendimento
transparente e eficaz que advém por meio da formação acadêmica dos profissionais, especialmente a enfermagem, no qual é responsável pelo acolhimento, apoio e orientação da mulher em todo
processo de parto. Conclusão: a prática da episiotomia não é recomendada, sendo
esporadicamente indicada nos casos de sofrimento fetal, progresso insuficiente do parto e lesão iminente de 3o e 4° graus do períneo. É importante que a equipe de enfermagem busque
capacitação a respeito da prática com o objetivo de minimizar a recorrência de episiotomia.