ATIVIDADE LARVICIDA FRENTE À Aedes aegypti DE Bacillus thuringiensis israelensis e ÓLEO ESSENCIAL DE Croton rhamnifolioides MICROENCAPSULADO

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Data
2018-08-01Autor
Cavalcante, Silvana Souza da Cunha
http://lattes.cnpq.br/4933814488565572
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Aedes aegypti é o principal mosquito transmissor de doenças, como dengue, zika, chikungunya e febre amarela para os seres humanos. Métodos de controle envolvem desde a conscientização da eliminação dos focos da reprodução dos mosquitos até a aplicação e o uso de inseticidas e repelentes como proteção individual e coletiva. O uso prolongado de pesticidas químicos vem reduzindo o seu efeito potencial devido a resistência criada pelos mosquitos contra tais produtos. Para minimizar esses efeitos adversos, tem sido constante o uso de produtos naturais e biológicos por apresentarem características larvicidas com alto potencial no combate a propagação de doenças. No entanto, o uso de produtos naturais como os óleos essenciais e os biolarvicidas como o Bacillus thuringiensis israelensis apresentam limitações decorrentes a baixa solubilidade em água, alta volatilidade e degradação quando à exposição a luz. Para minimizar tais problemas, técnicas de microencapsulamento são adotadas para atuar como uma proteção, evitando o efeito de exposição inadequada da substância ativa. Este trabalho tem como objetivo avaliar a atividade larvicida do Bacillus thuringiensis israelensis microencapsulado com óleo essencial de Croton rhamnifolioides. O pó seco de Bti foi obtido através do cultivo da cepa ativa em frascos erlenmeyers contendo meio de cultura em mesa agitadora New Brunswick Scientific. As microesferas de Bti, de óleo essencial de Croton rhamnifolioides e Bti + óleo foram obtidas através do método de coacervação simples através do gotejamento das suspensões em alginato de sódio a 2% e a 1% em meio de CaCl2 que é o responsável pela troca iônica e a formação das microesferas. Os testes larvicidas das microesferas foram realizados em triplicata e, em paralelo, com o teste de atividade do pó fermentado de Bti. Os ensaios foram realizadas utilizando 20 larvas por teste, em copos contendo 100ml de água destiladas e adicionada 0,1g das microesferas para teste. A CL 50 e CL 90 obtida do pó seco foram, respectivamente, 0,12 mg/L e 0,21 mg/L, e mantida a atividade após um período de um ano de armazenamento a -10oC. As microesferas de Bti, Bti + óleo de Croton rhamnifolioides e microesferas do óleo de Croton rhamnifolioides em alginato a 2% não apresentaram mortalidade, enquanto as microesferas em alginato a 1% apresentaram 90% de mortalidade em 3x 104 UFC/g Bti imobilizado. Os resultados obtidos mostraram viabilidade para o uso de microesferas de Bti associado com óleo essencial de Croton rahminifolioides para o controle de Aedes Aegypti. Condições de otimização do processo ainda precisam ser estabelecidas
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