Tânatos no contexto profissional do(a) enfermeiro(a): a morte e o morrer no âmbito hospitalar
Resumo
Objetivo: analisar a percepção sobre o impacto causado pela morte e o morrer no
cotidiano do(a) enfermeiro(a) no âmbito hospitalar. Método: trata-se de uma revisão
narrativa de ampla abordagem metodológica, desenvolvida através de três etapas:
pré-análise; exploração do material e tratamento dos resultados, realizada entre os
períodos de 2020 a 2022. Foram utilizadas 16 referências para dar subsídio à revisão.
Resultados: os estudos apresentados mostram que a morte ocasiona para os(as)
enfermeiros(as) impactos de teor negativo, em razão de não aceitarem o processo
natural da morte, relacionando-a ao sentimento de fracasso, impotência, perda e
angústia, gerando estresse e frustração. Dentre as estratégias mais observadas no
enfrentamento da morte, pode-se destacar: proporcionar conforto para o paciente;
refúgio espiritual; melhoria nos cuidados prestados; afastamento do paciente terminal;
dar prioridade apenas aos procedimentos técnicos; suporte psicológico para os
familiares; evitar pensamentos sobre o assunto e diálogos com o paciente e seus
familiares; apoio emocional entre os profissionais e criar distrações sobre o
acontecimento. Considerações finais: o presente estudo conclui que a inclusão da
temática de tanatologia ainda na graduação pode melhor preparar o(a) profissional
para lidar com a morte dos seus pacientes, auxiliando-o desde o início da sua atuação
a compreender o processo da finitude da vida, promovendo seu crescimento individual
e profissional, além de um reconhecimento de uma prática exitosa e humanizada.
Palavras-chave: Tanatologia; Enfermagem; Morte; Atitude frente à morte.