Melhores práticas em gestão de odor para uma usina de compostagem
Resumo
A poluição atmosférica é um desafio para a sociedade atual. Do mesmo modo, a
gestão dos resíduos sólidos se apresenta também como outro desafio que precisa ser
equalizado. Esses dois desafios se encontram quando plantas de compostagem se
mostram como alternativa econômica, ambiental e socialmente viável para a gestão
de resíduos orgânicos. Assim, a gestão da emissão de odor por esses
empreendimentos é um tema que tem sido estudado e debatido há várias décadas.
Diante desse cenário, este estudo teve como objetivo fazer um levantamento dos
métodos e tecnologias utilizados para mitigar e controlar a emissão de odor em usinas
de compostagem, com a possibilidade de ser replicada num empreendimento
localizado na Região Metropolitana do Recife, Pernambuco. Nesse sentido, foi
elaborado um estudo empírico, exploratório, com abordagem qualitativa, baseado em
um levantamento bibliográfico, documental e pesquisa de campo sobre as melhores
práticas de gestão de odor na compostagem. Dentre as práticas avaliadas, pode-se
indicar a implantação do método UFSC, nome em referência à Universidade Federal
de Santa Catarina, onde foi estudado e adaptado às condições brasileiras, e utilização
de mantas permeáveis para o processo de compostagem do estudo de caso.