Práticas pedagógicas e saberes tradicionais do Quilombo de Angico fortalecendo a autoafirmação e a construção de uma educação antirracista

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Data
2024-11-27Autor
Leite, Fabricio dos Santos
http://lattes.cnpq.br/2861964219807706
Lima, Lourena Oliveira de
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Almeida, Maria Márcia Rodrigues de
Melo, Pedro Henrique Almeida
Soares, Priscylla Beserra
Metadata
Mostrar registro completoResumo
Este Trabalho de Conclusão de Curso, caracterizado como Relato de Experiência, teve como objeto de estudo relatar os ranços e os avanços acerca do desenvolvimento e aplicação de uma sequência de atividades antirracistas na Escola Doralice Rodrigues da Silva, localizada no Quilombo de Angico, no município de Bom Conselho – PE. O intuito foi solucionar o seguinte problema de pesquisa: A Escola Doralice Rodrigues da Silva contempla, em seu Projeto Político Pedagógico (PPP), ações que contribuam como processo de autorreconhecimento e fortalecimento do território? Apesar de a Escola estar situada em um território quilombola, e de existir a Lei nº 10.639/2003, que torna obrigatório o ensino da cultura afro-brasileira e africana em todas as escolas, sejam ou não quilombolas, não é perceptível um PPP específico na instituição. É notória a falta de discussões acerca de uma educação antirracista e emancipadora, que fortaleça as práticas específicas do currículo escolar quilombola. O objetivo geral desta pesquisa foi sensibilizar a gestão escolar e o corpo docente da Escola Doralice Rodrigues da Silva para a importância da implementação de práticas pedagógicas diferenciadas, voltadas para a valorização da história quilombola e fundamentadas numa perspectiva antirracista. Acerca do referencial teórico, esta pesquisa baseia-se na Lei nº 10.639/2003 e em autores da temática educacional afro-brasileira, como Nêgo Bispo, Munanga (2012), Carril (2017) e Sousa (2020). Diante do percurso metodológico deste Relato de Experiência, fez-se necessário planejar um roteiro de atividades, tais como: apresentação do projeto à equipe gestora; formações com a comunidade escolar (gestão e docentes); visita à casa dos mestres de saberes; partilhas de saberes ancestrais no ambiente escolar; e realização de atividades práticas com os estudantes do 4º e 5º anos do Ensino Fundamental. Essas ações resgataram saberes orgânicos por meio da oralidade e da ancestralidade do território, contribuindo para a autoafirmação dos estudantes enquanto quilombolas
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