Arquitetura de microsserviços: quando vale a pena migrar?
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Data
2020-02-17Autor
Monte, Dandhara Patrícia Ribeiro do
http://lattes.cnpq.br/4105945808953016
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O crescimento contínuo da complexidade nos atuais sistemas ocasionado, dentre
outros, pelo exponencial alcance da internet, levou a indústria de software e a
comunidade acadêmica à investigar novas formas de resolver problemas que
atendesse a necessidade dos sistemas operarem em um contexto mais amplo,
dado a explosão de informações e a maior necessidade de integração entre
sistemas e serviços. Tradicionalmente, as empresas constroem seus sistemas de
forma monolítica e posteriormente se entenderem que há a necessidade de
"dividir" a aplicação utiliza-se de maneira incremental a separação desta criando
assim os microsserviços (J. THÖNES, 2015). Microsserviços é um estilo e padrão
de arquitetura de software em que sistemas complexos são decompostos em
serviços menores que trabalham em conjunto para formar serviços maiores. Os
Microsserviços são serviços autônomos, independentes e independentemente
implantáveis. Este trabalho se propõe a auxiliar o arquiteto e/ou desenvolvedor de
software através de uma proposta de aplicação de um questionário que visa
facilitar a tomada de decisão em relação a migração arquitetural de um projeto de
software. Foi realizado um estudo bibliográfico, onde foram analisados e
identificados vários fatores em um projeto, com isto, sugerem que uma migração
arquitetural para microsserviços que pode trazer benefícios substanciais ao
projeto. Nesse contexto, os arquitetos e/ou desenvolvedores, podem utilizar o
questionário proposto por este trabalho como uma ferramenta auxiliar no processo
de apoio à decisão para organização, através de embasamento teórico sobre as
principais características que motivam a migração arquitetural, como
manutenibilidade, escalonamento e utilização tecnologias distintas, junto a
exemplos citados na literatura sobre quando se deve migrar ou não.