Dos Cursos de Processamento de Dados dos anos 80 à atual Ciência da Computação: uma avaliação sobre o uso da UML no polo recifense de tecnologia
Resumo
e acordo com o livro “Método Unificado de Desenvolvimento de Software
Orientado a Objetos”, publicado por Grady Booch, James Rumbaugh e Ivar
Jacobson, a criação da UML iniciou-se oficialmente em outubro de 1994 (Booch;
Rumbaugh; Jacobson, 1999). Trata-se, portanto, de uma linguagem de modelagem
consolidada há quase três décadas. Apesar de sua longevidade, a UML continua
presente nos Projetos Pedagógicos de Curso (PPCs) de diversas instituições de
ensino superior, o que suscita questionamentos sobre sua aplicabilidade prática
diante das transformações do mercado de software. Seu uso atual é influenciado
pela evolução de novas abordagens de desenvolvimento, como as metodologias
ágeis, ferramentas low-code/no-code e a integração da inteligência artificial nos
fluxos de trabalho. Embora considerada por alguns profissionais como uma técnica
antiga, a UML ainda é reconhecida por sua utilidade na representação de sistemas
e na comunicação entre equipes. Diante desse cenário, este artigo apresenta uma
análise baseada em um questionário estruturado no Google Forms, aplicado a
docentes e profissionais da área de Tecnologia da Informação. O objetivo é
investigar em que medida a UML ainda é utilizada nas empresas e se os conteúdos
ensinados academicamente contribuem de forma efetiva para o desenvolvimento de
software na prática. Os resultados, apresentados por meio de gráficos, evidenciam
as percepções dos participantes sobre a aplicação da UML no contexto profissional. Ao final, busca-se responder como está o uso da UML no polo tecnológico recifense, se há necessidade de ajustes nas ementas universitárias e se outros métodos de
modelagem deveriam ser incorporados aos currículos acadêmicos.
Os arquivos de licença a seguir estão associados a este item: