dc.description.abstract | Through the analysis of the urban landscape, it is possible to decipher the city, with the
signs and representations that mark a society of consumption and as existing
contradictions involved. The period of visual communication becomes an increasingly
strong field for the construction of signs related to the construction of images and
representations of consumer society, being the digital or analog media, the urban
landscape is invaded by several objects of the external media and becomes a
showcase for satisfying the desires and interests of capitalist corporations. In this
sense, the outdoor installation considers, mainly, two places of localization: places of
easy visibility for public roads and intense traffic of people, which confers a high
potential of sellability to the products and brands advertised on it. "What to do?", "What
to do?", "What to do?" For this, 6 busiest roads were selected from Recife, which are
located in the center-south region of the city. What is a methodology, through a
qualitative research, of a research related to the bibliographical survey for a literature
review; field visits for direct observation of the landscape and production of
photographic record of roads and open air; documentary analysis Involving the legal
framework that regulates the external media in Recife; semi-structured interviews with
external media companies; analysis of artifacts, among others. The consolidation of a
more restricted media facility was that of Recife, particularly related to a store and
billboard façade, and the implementation of policies in the city of São Paulo. One of
the most important polls extracted from the research is for outdoor use of the billboard,
the urban one becomes an open window, where the one of the ones that, today, the
city, more than ever, is organized , permanently redefining the urban landscape of
Recife. | pt_BR |
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%20Maria%20de%20Siqueira%20Veras.pdf> Acesso em: 18 dezembro 2018. | pt_BR |
dc.description.resumo | Por meio da análise da paisagem urbana, é possível decifrar a cidade, com os signos
e representações que marcam a sociedade de consumo e as contradições nela
envolvidas. Num período em que a comunicação visual se torna um campo cada vez
mais forte para a construção de signos relacionados à construção de imagens e
representações da sociedade de consumo, seja pelas mídias digitais ou pela
analógicas, a paisagem urbana é invadida por vários objetos da mídia externa e se
torna vitrine para satisfazer os desejos e interesses das corporações capitalistas.
Nesse sentido, a instalação de outdoors considera, principalmente, dois fatores
locacionais: locais de fácil visibilidade para as vias públicas e intenso tráfego de
pessoas, o que confere alto potencial de vendabilidade aos produtos e marcas nele
anunciados. Este trabalho busca analisar os outdoors na paisagem do Recife sobre
o controle urbano, as ações de empresas atuantes nesse ramo de negócio, e a
possível perspectiva da cidade como uma mercadoria, buscando compreender a
lógica e significado deste objeto na paisagem urbana do Recife. Para isso, foram
escolhidas 6 vias entre as mais movimentadas do Recife que ficam na região centrosul da cidade. Quanto à metodologia, por meio de uma abordagem qualitativa, a
pesquisa fez levantamento bibliográfico para a revisão da literatura; visitas a campo
para observação direta da paisagem e registro fotográfico das vias e outdoors; análise
documental envolvendo o marco legal que regulamenta a mídia externa no Recife;
entrevistas semiestruturadas com representantes de empresas de mídia externa;
análise de artefatos, entre outros. Foi constatado que a implantação de uma legislação
mais restritiva da mídia externa no Recife, particularmente relacionada a fachada de
lojas e outdoors, baseia-se em lei e política similares implementadas na cidade de
São Paulo. Uma das conclusões é de que, por meio do uso muito forte de outdoors, a
paisagem urbana se torna uma vitrine a céu aberto, onde o olhar dos indivíduos acaba
tendo valor para as empresas do ramo. Isso confirma o pressuposto de que, nos dias
de hoje, a cidade, mais do que nunca, se coloca como mercadoria, o que, de forma
prática, tem ressignificado a paisagem urbana do Recife. | pt_BR |