Desafios e estratégias utilizadas por estudantes com deficiência visual no estudo da Química no ensino médio
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Data
2024-03-21Autor
Santos, Sérgio Marivaldo dos
http://lattes.cnpq.br/8584380255787813
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Esse estudo teve como proposta investigar estratégias utilizadas por estudantes com deficiência visual para estudar Química no Ensino Médio. Nesta pesquisa foi feita uma abordagem qualitativa para que conseguíssemos observar as práticas pedagógicas utilizadas pelos estudantes com deficiência visual no Estudo da Química durante seu Ensino Médio para que fosse alcançado o objetivo principal da pesquisa que foi analisar como as estratégias de estudo utilizadas por estudantes com deficiência visual influenciaram sua jornada formativa em Química no Ensino Médio. Com base no objetivo do estudo foi baseado numa pesquisa exploratória onde foram abordados estudantes e ex-estudantes do Ensino Médio de Escolas da rede pública do Estado de Pernambuco. Participaram da pesquisa dois estudantes com baixa visão congênita e um com cegueira adquirida. Para a coleta dos dados foi utilizado um questionário onde foram feitas entrevistas semiestruturadas com os participantes. As entrevistas foram feitas de forma individual com eles, sendo dois dos participantes foram entrevistados de forma remota utilizando o Google Meet, e o terceiro foi entrevistado presencialmente. O propósito deste trabalho é entender se de fato a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência (LBI), n° 13.146/2015 que já em seu Art. 1º é instituída e destinada a garantir e a promover, em condições de igualdade, o exercício dos direitos e das liberdades fundamentais por pessoa com deficiência, visando à sua inclusão social e cidadania (BRASIL 2015). Na primeira etapa da pesquisa foram feitas perguntas de caráter social, como: sua idade, quantas pessoas moram que eles e qual o tipo de suas deficiências visual. A segunda etapa foi perguntas específicas do Ensino Médio e os conteúdos da Química durante o Ensino Médio, assim como a interação com outros estudantes e professores em sala de aula. De acordo com os dados encontrados, a falta de acesso a materiais adaptados para o estudo da Química, e a falta de formação continuada de professores para ensinar estudantes com deficiência visual foram os pontos mais levantados pelos participantes, assim como outros pontos não menos relevantes citados durantes a pesquisa, entre eles a falta de apoio dos funcionários da escola, atividades que não contemplavam os estudantes com deficiência visual, as escolas sem acesso para cadeirantes a falta de acesso de sensibilidade para as pessoas com deficiência visual afetaram significativamente o aprendizado e a motivação deles. Dessa forma buscamos entender os modelos tradicionais de sala de aula, onde considera o professor visto como o portador de conhecimentos que devem ser repassados aos alunos, Paulo Freire (2005) e as estratégias que poderiam facilitar o aprendizado aos estudantes com deficiência visual no estudo da Química no Ensino Médio, promovendo a inclusão e autonomia deles no ambiente de sala de aula.
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