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dc.creatorFrança, Ana Cláudia de
dc.date.accessioned2024-03-04T14:51:02Z
dc.date.available2024-03-04T14:51:02Z
dc.date.issued2023-12-20
dc.identifier.citationFRANÇA, Ana Cláudia de. Do improviso à rima; do canto à poesia: análise dialógica do gênero discursivo loa de maracatu em suas dimensões social e verbal. 2023. 26 f. Monografia (Especialização) - Curso de Linguagem e Práticas Sociais, Instituto Federal de Pernambuco, Garanhuns, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/1203
dc.description.abstractThis work deals with the notion of discursive genre, emphasizing its constitutive aspects (social and verbal). Discusses how the loa de maracatu genre functions discursively in its typical sphere(s), especially with regard to its social aspects, observing the social practices that engender it: the discursive sphere, the social roles of the interlocutors, the social purposes of the genre, the forms of circulation, as well as the verbal aspects that relate to its compositional structure, thematic content and its style. The theoretical bases of the research are mainly anchored in dialogical studies of language, taking into account the contributions of the so-called Bakhtin Circle and its contemporary interlocutors (Bakhtin, 1997, 1998; Brait, 2006; Faraco, 2009; Machado, 2006, Fiorin, 2022). Methodologically, it is a corpus analysis, of a qualitative/interpretive nature (Minayo, 2012), in which 02 (two) texts of the loa genre are assessed, analyzing their social and verbal dimensions. The results highlight a primary genre, but at the same time complex as any other, in terms of its discursive functioning. The relevance of this genre as a social instrument that presents plasticity and that circulates in formal contexts based on its social purposes was also observedpt_BR
dc.format.extent26 p.pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.relationAMORIM, M. A. Carnaval: cortejos e improvisos. Recife: Fundação de Cultura e Cidade do Recife, 2002. BAKHTIN, M. M. Estética da criação verbal. 3. ed. São Paulo: Martins Fontes, 1997. BAKHTIN, M. M. Questões de literatura e estética: a teoria do romance. 7. ed. São Paulo: Hucitec, 1998. BAKHTIN, M. M. Os gêneros do discurso. In: BAKHTIN. M. M. Estética da criação verbal. Tradução feita do russo por Paulo Bezerra. 4. ed. São Paulo: Martins Fontes, 2003. p. 261-306. BAKHTIN, M. M; VOLOCHÍNOV, V. N. Marxismo e filosofia da linguagem: problemas fundamentais do método sociológico na ciência da linguagem. 13. ed. São Paulo: Hucitec, 2009. BEZERRA, P. Uma obra à prova do tempo. In: Bakhtin, M. M. Problemas da poética de Dostoiévski. 5.ed. – Rio de Janeiro: Forense, 2013. p. V – XXII. BRAIT, B. (org.). Bakhtin: conceitos-chave. 3. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2006. BRAIT, B; MELO. R. Enunciado/ enunciado concreto/ enunciação. In: BRAIT, B. (org.). Bakhtin: conceitos-chave. 3. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2006. p. 61 –78. CASTILHO, A. F. Tratado de metrificação portuguesa pelo Visconde de Castilho: seguido de considerações sobre a declamação e a poética. 4. ed. Porto: Livraria Moré, 1874. Disponível em: https://digital.bbm.usp.br/view/?45000017638&bbm/7852#page/1/mode/2up. Acesso em: 16 nov. 2023. CHAVES, S. O. A. C. Carnaval em Terras de Caboclos: uma etnografia sobre o maracatu de baque solto. Dissertação (Mestrado em Antropologia Social). Programa de Pós-Graduação em Antropologia Social do Museu Nacional da Universidade Federal do Rio de Janeiro, Rio de Janeiro. 2008. FARACO, C. A. Linguagem e diálogo: as ideias linguísticas do círculo de Bakhtin. São Paulo: Parábola Editorial, 2009. FIORIN, J. L. Introdução ao pensamento de Bakhtin. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2022. FRANÇA, A. C. “Loas de Maracatu de Baque Solto” no contexto da Educação de Jovens e Adultos: estratégias para alfabetizar com gênero da tradição oral. Dissertação (Mestrado em Educação) – Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade de Pernambuco, Nazaré da Mata, 2019. MACHADO, I. Gêneros discursivos. In: BRAIT, B. (org.). Bakhtin: conceitos-chave. 3. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2006. p. 151-166. MEDEIROS, R. B. Maracatu rural: luta de classes ou espetáculos? (Um estudo das expressões de resistência, luta e passivização das classes subalternas). Tese (Doutorado em Serviço Social). Programa de Pós-graduação em Serviço Social da Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003. MINAYO, M. C. S. Ciência, técnica e arte: o desafio da Pesquisa Social. In: DESLANDES, S. F.; GOMES, R.; MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Petrópolis, RJ: Vozes, 2012. p. 9 – 29. NUNES, V. S. Gênero textual na esfera jornalística. São Paulo: Pá da Palavra, 2020. SILVA, S. V. Festa de Caboclo. Coleção Maracatus e Maracatuzeiros. 2. ed. revista e ampliada. Olinda, PE: Associação Reviva, 2012. SOBRAL, A. Ato/atividade e evento. In: BRAIT, B. (org.). Bakhtin: conceitos-chave. 3. ed. São Paulo: Editora Contexto, 2006. p. 11 – 36. TAVARES, B. Contando histórias em versos: poesia e romanceiro popular no Brasil: Ed. 34, 2005. VELOSO, S.; BASILIO, A. Samba novo: a poesia do maracatu de baque solto. In: PIMENTEL, A.; CORREA, J. (org.). Na ponta do verso: poesia de improviso no Brasil. Rio de Janeiro: Associação Cultural Caburé, 2008. p. 46-57.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectAnálise do discursopt_BR
dc.subjectMaracatu - Análise do discursopt_BR
dc.titleDo improviso à rima; do canto à poesia: análise do gênero discursivo loa de maracatu em suas dimensões social e verbalpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/4631040052124233pt_BR
dc.contributor.advisor1Nunes, Valfrido da Silva
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4631040052124233pt_BR
dc.contributor.referee1Nunes, Valfrido da Silva
dc.contributor.referee2Costa-Maciel, Débora Amorim Gomes da
dc.contributor.referee3Freire, Patrocínio Solon
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8859607470653114pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/8091621636430108pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/5634998915570816pt_BR
dc.publisher.departmentGaranhunspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqOUTROSpt_BR
dc.description.resumoEste trabalho versa sobre a noção de gênero discursivo, enfatizando seus aspectos constitutivos (sociais e verbais). Discute como o gênero loa de maracatu funciona discursivamente em sua(s) esfera(s) típica(s), especialmente no que se refere aos seus aspectos sociais, observando as práticas sociais que o engendram: a esfera discursiva, os papéis sociais dos interlocutores, os propósitos sociais do gênero, as formas de circulação, bem como os aspectos verbais que dizem respeito à sua estrutura composicional, conteúdo temático e ao seu estilo. As bases teóricas da pesquisa ancoram-se principalmente nos estudos dialógicos da linguagem, tendo em vista as contribuições do chamado Círculo de Bakhtin e seus interlocutores contemporâneos (Bakhtin, 1997, 1998; Brait, 2006; Faraco, 2009; Machado, 2006, Fiorin, 2022). Metodologicamente, trata-se de uma análise de corpus, de cunho qualitativo/interpretativo (Minayo, 2012), em que se faz uma apreciação de 02 (dois) textos do gênero loa, analisando-se suas dimensões social e verbal. Os resultados evidenciam um gênero primário, mas ao mesmo tempo complexo como qualquer outro, no que tange ao seu funcionamento discursivo. Observou-se, ainda, a relevância desse gênero como instrumento social que apresenta plasticidade e que circula em contextos formais, a partir de seus propósitos sociaispt_BR


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