Projeções para expansão da transmissão e impactos da inserção de um reator na subestação Morro do Chapéu II
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Data
2023-12-20Autor
Galindo, Jonas Mateus da Silva
http://lattes.cnpq.br/7993235054580493
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A expansão da transmissão de energia elétrica representa um elemento crucial para
o Sistema Elétrico de Potência. Órgãos do setor, como a Empresa de Pesquisa
Energética (EPE) e o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS), estudam esse
processo constantemente, o que resulta na elaboração de documentos como o PDE
(Plano Decenal de Expansão de Energia) e o PET/PELP (Programa de Expansão da
Transmissão e Plano de Expansão de Longo Prazo). Esses documentos fornecem
uma visão importante do futuro do setor elétrico, avaliando o impacto da incorporação
de novos ativos, como linhas de transmissão e equipamentos de transformação, com
foco na confiabilidade do Sistema Interligado Nacional (SIN). O trabalho congrega a
avaliação dos procedimentos relacionados aos estudos de planejamento da
expansão dos sistemas de transmissão de energia elétrica no Brasil, especialmente
nos estudos de regime permanente (fluxo de potência e estudos de contingência). O
objetivo principal consiste em analisar os efeitos da inclusão de um novo reator shunt
de barra manobrável na Subestação Morro do Chapéu II, atendendo à expansão da
geração renovável na mesorregião Centro Norte da Bahia. No contexto metodológico,
foram estudados os requisitos dos Procedimentos de Rede do ONS e elaboradas
estratégias para simulação utilizando o Programa de Análise de Redes (ANAREDE).
Os principais resultados indicam que, em todos os cenários de simulação, com ou
sem contingência, os ativos do sistema conseguem suportar as demandas impostas
pelos cenários de operação contínua, sem ultrapassar os limites aceitáveis para
nenhuma das variáveis. Além disso, as contingências simuladas indicaram que as
perdas não simultâneas das linhas têm mínimo impacto na operação do sistema
devido à topologia de conexão em anel do sistema. Ademais, foi eficaz a
implementação do reator shunt com capacidade de manobra aplicado como medida
mitigadora, fator pelo qual foi reduzida a operação próxima dos limites de tensão nas
barras do subsistema, enfatizando sua segurança operacional
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