Amamentação do recém-nascido sob fototerapia
Resumo
Objetivo: Analisar a amamentação do recém-nascido (RN) sob fototerapia. Métodos:
Tratou-se de um estudo descritivo e exploratório, quantitativo, realizado em um
hospital em Pernambuco. A coleta de dados ocorreu ao longo de oito meses, em 2021
e 2022, de segunda a sexta, manhãs e tardes, focando nas rotinas de amamentação
de RNs sob fototerapia. Foram duas etapas de coleta: caracterização do binômio mãe filho (socioeconômicos, educacionais e clínicos) e descrição dos fatores da
amamentação e fototerapia no RN. Os dados foram registrados no Microsoft Office
Excel 2010 e os resultados discutidos com base na literatura relacionada.
Resultados: Participaram desse estudo 15 binômios; 86,66% das puérperas
possuíam estado civil solteira; 60% não planejaram a gravidez; apenas 20% do RNs
tiveram clampeamento do cordão umbilical tardiamente; apenas 6,66% não retirou a
proteção ocular por ocasião de mamadas; 6,66% classificou a interação com o bebê
sendo ruim, 20% dos binômios quase não se tocavam. Nos fatores sobre fototerapia
observou-se que todos os 15 RNs estavam em um aparelho do tipo biliberço, com luz
da cor azul, com distância menor que 50 cm entre o RN e a luz e com o aparelho em
um ambiente adequado. Conclusão: O estudo mostra que RNs sob fototerapia
enfrentam desafios na amamentação devido à hospitalização prolongada, ambiente
desfavorável e limitação no contato mãe-filho. A separação imposta pelo uso do
aparelho de fototerapia afeta o vínculo e a interação. Além disso, a falta de
conhecimento dos pais sobre a doença e o tratamento é um aspecto relevante.
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