Mostrar registro simples

dc.creatorSilva, Cleyton Roberto da
dc.date.accessioned2023-08-28T11:33:35Z
dc.date.available2023-08-28T11:33:35Z
dc.date.issued2023-07-13
dc.identifier.urihttps://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/1018
dc.description.abstractBullying is characterized as a form of violence to an individual who is weaker or at a disadvantage compared to the aggressor in a repetitive or chronic manner. Many believe that this phenomenon occurs only in elementary and high schools. However, it has been found that this practice also occurs in higher education. The violent practice in the university context may even be perceived as natural, considering that it is a place that: a) includes individuals with diverse behavioral, cultural, economic, ethnic, physical, psychological, and social characteristics; b) maintains a culture of pressure with deadlines, lack of general support (from advisors, family, colleagues, friends), even lack of financial resources to continue studies. With this in mind, the objective of the present work was to know the perception about bullying of teachers from a public multi-campi higher education institution. The research is classified as basic strategic in nature, with a quantitative-qualitative data analysis approach and a descriptive focus. Thirty-four professors who work in higher education participated in this research, 73.5% being male and 26.5% female. Data collection was carried out by means of an online questionnaire, containing open and closed questions. Absolute frequencies and percentages were used to analyze the quantitative data. The qualitative analysis was based on content analysis. As main quantitative results can be cited: (i) swearing is the type of verbal bullying, practiced by students, most witnessed by teachers, with 70.6%, followed by receiving a derogatory nickname for being overweight, with 67.6% and insults for being effeminate or masculinized, with 55.9%; ii) regarding psychological or moral bullying, practiced by students, spreading gossip about other students was the most witnessed, with 76.5%, followed by offensive jokes with a student for his way of speaking, with 64.7%, exposure of colleagues for their unsatisfactory academic performance, with 63.5%, and offensive jokes with a student because of his sexual orientation, with 58.8%; iii) the type of bullying most practiced by teachers, in the participants' perception, is the exposure of students due to their academic performance, with 64.7%. As for the qualitative results, it can be said that few of the professors who witnessed bullying situations felt impelled to intervene (only eight of n=25); who recognized very few institutional activities carried out on the campus where they work, as only 10 (ten) of the 34 (thirty-four) participating professors mentioned having knowledge of actions such as lectures, film screenings, conversation circles, etc. involving this theme; and the suggested coping strategies were actions directed at victims and the community as a whole. It is concluded that teachers need to perceive themselves as co-responsible for promoting a healthy learning environment. It is necessary to sensitize them so that they can identify and repress the practice of bullying, making the academic environment an environment of ethical citizens, who value the dignity of others, with the aim of building a more humane world.pt_BR
dc.format.extent45 p.pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.relationAhmed, E.; Braithwaite, V. Learning to Manage Shame in School Bullying: Lessons for Restorative Justice Interventions. Critical Criminology, v. 20, n. 1, p. 79-97, 2012. ALMEIDA, Kathanne Lopes; SILVA, Anamaria Cavalcante CAMPOS, Jocileide Sales. Importância da identificação precoce da ocorrência do bullying: uma revisão de literatura. Revista Pediatra, v. 9, n. 1, jan-jun. 2008. ALPES, M. F. Construção e validação de conteúdo de escala para estudantes de graduação sobre ocorrência de violência interpessoal (“bullying”). Dissertação (Mestrado em Ciências Médicas) - Faculdade de Medicina de Ribeirão Preto, Universidade de São Paulo, p. 75, 2018. ARAÚJO, A.P.G.; DALMASCHIO, G.P. A importância dos recursos tecnológicos e de comunicação na educação: uma análise no período de pandemia COVID-19. Trabalho de Conclusão (Especialização em Ensino de Ciências da Natureza) - Instituto Federal do Espírito Santo. Espírito Santo. P. 13, 2022. ASSMANN, H. Reencantar a educação: rumo à sociedade aprendente. 4. ed. Petrópolis: Vozes, 2000. BARDIN, Laurence. Análise de conteúdo. Traduzido por Luís Antero Reto, Augusto Pinheiro. São Paulo: Edições 70, 2011. BORGES, V. L. Estudo das relações entre bullying e esquemas iniciais desadaptativos em estudantes universitários. Tese (Mestrado em Psicologia Aplicada) – Universidade Federal de Uberlândia. Uberlândia. P. 107. 2017. BRASIL. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, LDB. 9394/1996. Estabelece as Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Brasília: MEC, 1996. BRASIL. Resolução nº 466, de 12 de dezembro de 2012. Dispõe sobre diretrizes e normas regulamentadoras de pesquisas envolvendo seres humanos. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 13 jun. 2013. Disponível em: Disponível em: http://bit.ly/1mTMIS3. Acesso em: 11 nov. 2021. BRASIL. Lei 13.185 de 6 de novembro de 2015. Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying). Diário Oficial da União, Brasília, 6 de novembro de 2015. Acesso em: 09 out 2021. BRASIL. Resolução nº 510, de 07 de abril de 2016. Dispõe sobre as normas aplicáveis a pesquisas em Ciências Humanas e Sociais. Diário Oficial [da] República Federativa do Brasil, Brasília, DF, 24 maio 2016. Disponível em: http://bit.ly/2fmnKeD. Acesso em: 11 nov. 2021. BRASIL. Senado Federal. Programa de Combate à Intimidação Sistemática (Bullying), 2017. CAMARGO, O. Bullying.2010 Disponível em: http://www.brasilescola.com/sociologia/bullying.htm. Acesso em: 21 jun. 2023. COSTA, Francisco José; SILVA JÚNIOR, Severino Domingos. Mensuração e Escalas de Verificação: uma Análise Comparativa das Escalas de Likert e Phrase Completion. PMKT – Revista Brasileira de Pesquisas de Marketing, Opinião e Mídia. 2014. Disponível em: http://www.revistapmkt.com.br/. Acesso em: 22 out. 2015. Donohue, Empirical Analysis and the Fate of Capital Punishment, 11 Duke Journal of Constitutional Law & Public Policy ano 51, n. 106, 2016. FANTE, C. Fenômeno Bullying: como prevenir a violência nas escolas e educar para a paz. 2. ed.rev. Campinas, SP: Verus, 2005. FERNANDES, L. F. M. C. Bullying e cyberbullying no Ensino Superior. Trabalho (curso de Licenciatura em Criminologia) - Universidade Fernando Pessoa. Porto. 2021. GADELHA, Maria do Socorro Vieira; SANTOS, Ranyelson Lucas Matias; FERREIRA, Maria Eduarda do Nascimento; COSTA, Diego Oliveira; ARAÚJO, Maria Luana; ROQUE, Joaquim Iarley Brito. Bullying nas Instituições de Ensino Superior: Revisão Sistemática. Id on Line Rev.Mult. Psic., 2019. GARCIA, E. M. S.; VECCHIATTI, P. R. L.; MARTA, T. N. Bullying nas instituições de ensino superior. Revista argumenta, Jacarezinho, 2013. GAUTÉRIO, V. L. B.; RODRIGUES, S. C. Os Ambientes de Aprendizagem possibilitando transformações no ensinar e no aprender. Revista Brasileira de Estudos Pedagógicos, v. 94, n. 237, p. 603–618, maio 2013. GUARESCHI, P. A. Bullying: mais sério do que se imagina. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2008. GIL, Antônio Carlos. Métodos e Técnicas de Pesquisa Social. 6 ed. São Paulo: Atlas 2010. GORDON, Sherri. 5 Facts About Bullying in College. Verywellfamily. 2016. Disponível em: https://www.verywell.com/facts-about-college-bullying460487, acesso em: 22 jan. 2023. HIRIGOYEN, M. F. Assédio Moral. A violência perversa no cotidiano. 14.ed. Rio de Janeiro: Bertrand Brasil, 2012. KNECHTEL, M. do R. Metodologia da pesquisa em educação: uma abordagem teórico-prática dialogada. Curitiba: Intersaberes, 2014. LAKATOS, E. M.; MARCONI, M. A. Fundamentos de metodologia científica. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2003. LIMA, C. M. Bullying: a responsabilidade civil aquiliana dos estabelecimentos de ensino por danos morais no ambiente escolar. 2008. 65 f. Monografia (Graduação em Direito) - Faculdade de Direito, Universidade Federal do Ceará, Fortaleza, 2008. LOPES NETO, A. A. Bullying: comportamento agressivo entre estudantes. Jornal da Pediatria. Rio de Janeiro. 2005. LOPES NETO, A. A. Bullying: saber identificar e como prevenir. São Paulo: Brasiliense, 2011. MACDONALD, C. D.; Roberts-Pittman, B. Cyberbullying among college students: Prevalence and demographic difference. Procedia - Social and Behavioral Sciences, v.9, 2003–2009, 2010. MASCARENHAS, S.A.N.; DA SILVA, I.R.; MACIEL, A.C.; MARTINEZ, J.M.A.; Diagnóstico da ocorrência do bullying/cyberbulying na universidade: uma pesquisa com estudantes da UFAM e da UNIR. In: Congresso Nacional de Psicologia Escolar e Educacional, 10., 2011, Maringá. 2011. Anais [...] Maringá, 2011. MATEUS, G. A. P., PINGOELLO, I. Ocorrência de bullying no ensino superior. UNINGÁ. Maringá, Paraná, Brasil. v. 22, n.3, p. 30-36, abr./jun., 2015. MIRANDA, M. I. F. et al. Conduta de acadêmicos de uma universidade da região amazônica frente ao bullying. Enfermagem em Foco, v.3, n.3, p.114-118, 2012. MONKS, Claire P.; COYNE, Iain. Bullying in Different Contexts. New York: Cambridge University Press, 2011. MONTERO-CARRETERO, C; CERVELLÓ, E. Teaching Styles in Physical Education: A New Approach to Predicting Resilience and Bullying. International Journal of Environmental Research and Public Health, n. 17, v. 76, 2020. ORTEGA, M. V.; LOZANO, J. J. M.; TRISTANCHO, S. L. Z. Factores asociados al bullying en instituciones de educación superior. Revista Criminalidad, Bogotá, v. 58, 2016. PAVAN, Luciana. O papel do professor diante do bullying em sala de aula. Bauru: Universidade Estadual Paulista, 2007. QAMAR, K.; KHAN, N. S.; KIANI, M. R. B. Factors associated with stress among medical students. J Am Coll Health. v. 65, 2015. RÍOS, O. L. H.; MARTÍNEZ, M. L.; MACKENZIE, S. J. V. El maltrato entre iguales por abuso de poder en el contexto universitario: incidencia, manifestaciones y estrategias de solución. Universitas Psychologica, Bogotá, v. 11, 2011. RÍOS, O. L. H; MARTÍNEZ, M. L; MACKENZIE, S. J. V. Bullying in the university context: incidence, manifestations and solving strategies. Univ. Psychol. Bogotá, Colombia, v. 11, 2012. ROCHA, M. O.; COSTA, C. L. N. do A.; PASSOS NETO, I. de F. Bullying e o papel da sociedade. Cadernos de Graduação: ciências humanas e sociais, v. 1, n. 16, p. 191-199, 2013. SILVA, L. O. da. O lugar da afetividade no planejamento de aulas remotas de química de professores do ensino médio. Monografia (Licenciatura em Química) - Instituto Federal de Pernambuco. Ipojuca, 2022. p. 64 SILVA, A. B. B. Bullying: Mentes perigosas nas escolas. São Paulo: Globo, 2015. SILVA A. C. B; MORGADO M. A. Bullying no Ensino Superior: Existe? Revista de Iniciação Científica da FFC. São Paulo. 2011. SILVA, A. B. B. Bullying, Cartilha 2010 – Projeto justiça nas escolas. Brasília, Brasil, 2010. SWEARER, S. M.; SIEBECKER, A. B.; JOHNSEN-FRERICHS, L. A.; WANG, C. Assessment of bullying/victimization: the problem of comparability across studies and across methodologies. In: S. M.; Swearer, S. R. Jimerson; D. L. Espelage; S. R.; Jimerson; S. M.; Swearer, D. L. Espelage (Eds.), Handbook of bullying in schools: An international perspective. New York: Routledge/Taylor & Francis Group, 2010. pp. 305-327 TREVISOL, M. T. C.; CAMPOS, C. A.. Bullying: verificando a compreensão dos professores sobre o fenômeno no ambiente escolar. Psicologia Escolar e Educacional, v. 20, n. 2, p. 275–284, maio 2016. TRUJILLO, J. J.; ROMERO-ACOSTA, K. Variables que evidencian el bullying en un contexto universitario. Revista Encuentros, Universidad Autónoma del Caribe, v. 14, 2016. VALLADÃO, R.; FIDELIS, M; CACCAVO, R.; MAIA, T.V.; LIMA, R.M.; TAVARES, S.F. Bullying entre alunos do Ensino Superior: um estudo com graduandos do curso de Educação Física. Lecturas: Educación Física y Deportes, n. 25, v. 264, 47-61, 2020. WOZENCROFT, K. et al. University students’ intentions to report cyberbullying. Australian Journal Of Educational & Developmental Psychology, v. 15, 2015.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAn error occurred on the license name.*
dc.rights.uriAn error occurred getting the license - uri.*
dc.subjectBullyingpt_BR
dc.subjectDesempenho acadêmicopt_BR
dc.subjectEstratégias de enfrentamentopt_BR
dc.titlePercepção docente sobre bullying no ensino superiorpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/1539834449032520pt_BR
dc.contributor.advisor1Cruz, Maria Soraia Silva
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/8385517433755758pt_BR
dc.publisher.departmentIpojucapt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqCIENCIAS HUMANAS::EDUCACAO::ENSINO-APRENDIZAGEMpt_BR
dc.description.resumoO bullying é caracterizado como uma forma de violência a um indivíduo mais fraco ou em desvantagem em relação ao agressor de forma repetitiva ou crônica. Muitos acreditam que esse fenômeno só ocorre em escolas de ensino fundamental e médio. Entretanto, verifica-se que essa prática também acontece no ensino superior. A prática violenta no contexto universitário pode até ser percebida como natural, tendo em vista ser um local que: a) abrange indivíduos com características comportamentais, culturais, econômicas, étnicas, físicas, psicológicas e sociais diversas; b) mantém uma cultura de pressões com prazos de entrega de trabalhos, falta de apoio geral (de orientadores, familiares, colegas, amigos), até mesmo falta de recursos financeiros para continuar os estudos. Pensando nisso, o objetivo do presente trabalho foi conhecer a percepção sobre bullying de professores de uma instituição pública de ensino superior multi campi. A pesquisa classifica-se como de natureza básica estratégica, com abordagem de análise de dados quanti-qualitativa e enfoque descritivo. Participaram desta pesquisa 34 docentes que atuam no ensino superior, sendo 73,5% do sexo masculino e 26,5% do sexo feminino. A coleta de dados foi realizada por meio de questionário on-line, contendo perguntas abertas e fechadas. Para análise dos dados quantitativos foram utilizadas frequências absolutas e percentuais. A análise qualititativa foi realizada com base em análise de conteúdo. Como principais resultados quantitativos podem ser citados: i) o xingamento é o tipo de bullying verbal, praticado por estudantes, mais presenciado pelos professores, com 70,6%, seguido pelo recebimento de apelido pejorativo por estar acima do peso, com 67,6% e insultos por ser afeminado ou masculinizada, com 55,9%; ii) com relação ao bullying psicológico ou moral, praticado por estudantes, espalhar fofocas sobre outros estudantes foi o mais presenciado, com 76,5%, seguido por brincadeiras ofensivas com um estudante pelo seu jeito de falar, com 64,7%, exposição de colegas por seu desempenho acadêmico insatisfatório, com 63,5% e brincadeiras ofensivas com um estudante devido à sua orientação sexual, com 58,8%; iii) o tipo de bullying mais praticado por docentes, na percepção dos participantes, é a exposição de estudantes devido ao seu desempenho acadêmico, com 64,7%. Quanto aos resultados qualitativos, pode dizer que poucos dos docentes que presenciaram situações de bullying se sentiram impelidos a intervir (apenas oito de n=25); que reconheceram pouquíssimas atividades institucionais realizadas no campus em que atuam, pois apenas 10 (dez) dos 34 (trinta e quatro) docentes participantes mencionaram ter conhecimento de ações como palestras, exibição de filmes, rodas de conversa etc. envolvendo esta temática; e as estratégias de enfrentamento sugeridos foram ações direcionadas às vítimas e para a comunidade como um todo. Conclui-se que os professores precisam perceber a si mesmos como corresponsáveis da promoção de um ambiente sadio de aprendizagem. É preciso sensibilizá-los para que possam identificar e reprimir a prática do bullying, tornando o meio acadêmico um ambiente de cidadãos éticos, que prezem pela dignidade do próximo, com o objetivo de construir um mundo mais humano.pt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples