Gerenciamento dos resíduos sólidos para oficinas mecânicas de motocicletas
Resumo
Um setor crescente no mercado automotivos devido a agilidade de locomoção e pela
economia facilitada para obtenção, têm sido a aquisição de motocicletas, continuamente
associado ao crescimento na produção e venda de veículos novos no país, ocorrendo
assim, um grande aumento na frota nacional de veículo de duas rodas, sendo
extremamente perceptível, em zonas urbanas e rurais do nosso país. Assim sendo, é
notório que oficinas mecânicas também estejam crescendo de maneira acelerada,
contudo, percebe-se a necessidade de ter oficinas automotivas especializadas em
motocicletas para atender essa exuberante demanda. Entretanto, as oficinas automotivas,
realizam diversos serviços, como a troca de peças, lubrificantes, ajustes no motor,
serviços de manutenção elétrica, troca de bateria, troca de pneus, entre outros serviços,
resultando resíduos como, óleos usados, sobras de graxas, peças metálicas, as estopas e
embalagens contaminadas com óleo, pneus usados, lâmpada queimadas, e tantos outros
resíduos sólidos. Diante disso, tendo em vista o potencial poluidor dessa atividade, que
gera resíduos extremamente perigosos, em regularidade e quantidades significativas
para o avanço da poluição ambiental, e sabendo-se, a necessidade do correto
gerenciamento destes resíduos, esta pesquisa tratou-se de uma revisão de literatura que
buscou contribuir com uma discussão acerca do estudo, expondo uma verificação da
rotina de oficinas mecânicas de motocicletas, localizadas no município de Recife – PE.
Foram aplicadas enquetes eletrônicas com proprietários e usuários das oficinas, onde
através de visitas in loco buscou-se uma identificação dos resíduos gerados, além do
conhecimento sobre a coleta seletiva, a logística reversa e ao atendimento dos requisitos
legais. E ainda, contribuiu na preposição de um melhor gerenciamento ambiental para
adequação do setor com sustentabilidade, atendendo, a seguinte ordem de prioridade do
Plano de Gerenciamento de Resíduos Sólidos (PGRS): a não geração, redução da
geração, reutilização, reciclagem, tratamento, e por fim, a disposição final adequada dos
resíduos sólidos automotivos, em atendimento ao Art. 9° da Política Nacional de
Resíduos Sólidos (PNRS), Lei nº12.305 de 2010. Por fim, ponderou adequação e
regularização das normas e legislações específicas ambientais, por meio de um processo
apropriado de planejamento, execução, monitoramento e ações para manter a melhoria
contínua do desempenho ambiental empresarial. Considerou-se urgente, a necessidade
de mais fiscalização e esclarecimento por meio de capacitação pelos órgãos reguladores,
visando minimizar ao máximo a agressão ao ambiente, causada pelos resíduos sólidos
descartados pelas oficinas automotivas de forma irregular, e deste modo, garantindo às
partes interessadas menos impactos ambientais negativos vinculados aos serviços
prestados, além de evidenciar responsabilidade para com a sociedade e o
desenvolvimento sustentável local e planetário.