O “lugar” no sistema socioeducativo: prismas para jovens de uma unidade de semiliberdade da Cidade de Recife-PE
dc.creator | Lima, Andréa da Silva | |
dc.date.accessioned | 2025-05-14T13:03:22Z | |
dc.date.available | 2025-05-14T13:03:22Z | |
dc.date.issued | 2025-04-10 | |
dc.identifier.citation | LIMA, Andréa da Silva. O “lugar” no sistema socioeducativo: prismas para jovens de uma unidade de semiliberdade da Cidade de Recife-PE. 2025. 72 f. Trabalho de Conclusão de Curso (Curso de Licenciatura em Geografia) – Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Recife, 2025. | pt_BR |
dc.identifier.uri | https://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/1671 | |
dc.description.abstract | This research aims to investigate how young people serving socio-educational measures experience and attribute meanings to the place, and how experiences influence their identity reconstruction and their life projects. Thus, this is a case study that sought to understand how young people, from a semi-freedom unit in Recife-PE, perceive, feel and give meaning to the places where socio-educational measures are served. The choice of the theme emerges from the researcher's observations during the period in which she worked as a socio-educational agent at the semi-freedom unit Casem Harmonia. To this end, a qualitative research approach was used due to the complexity of the theme. The methodological procedures were: documentary analysis, based mainly on normative and institutional instruments such as ECA, SINASE, and the institution itself, highlighting internal regulations, reports and history of the unit; We also conducted searches and analyses of academic productions, which were essential, since they allow an approximation of the universe of the object investigated, carried out in articles and dissertations through the SCIELO database, on the Google Scholar website, the Capes Theses and Dissertations Catalog database and the Brazilian Digital Library of Theses and Dissertations (BDTD); application of a semi-structured questionnaire made in Google Forms containing 21 questions that was applied to a group of 17 institutionalized adolescents, addressing questions about their perceptions, memories and feelings, in relation to the socio-educational unit; and carrying out an activity to produce mental maps, in which the participants graphically represented their relationships with the space. It was found in this research that the socio-educational students perceive the socio-educational unit as welcoming, a place of learning, and believe that the daily activities carried out in this space bring benefits to their lives outside of it. However, anger is a predominant feeling when they are institutionalized. They feel happy and relieved when they are out of the socio- educational unit, demonstrating a strong intention to move away from that place, but the relationships established by these individuals with their social context are still strong and inviting, making them susceptible to reoffending and new offenses. | pt_BR |
dc.format.extent | 72 p. | pt_BR |
dc.language | pt_BR | pt_BR |
dc.relation | BARACHO, N. L. A inserção do adolescente infrator no mercado de trabalho e as medidas socioeducativas. Jus.com.br, 2017. BENETTI, P. R. Redução da maioridade penal: a longa trajetória de um discurso sobre adolescentes. Porto Alegre. Sociologias, v. 23, n. 58, ago./dez. 2021. BISINOTO, C. et al. Socioeducação: origem, significado e implicações para o atendimento socioeducativo. Maringá. Psicologia em Estudo v. 20, n. 4, 2015. BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado 1988. BRASIL, Governo Federal - Ministério do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome. Manual do pesquisador - métodos e técnicas de pesquisa qualitativa. 2023. BRASIL. Lei No. 8.069, de 13 de julho de 1990 - Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). 1990. BRASIL. Ministério da saúde, saúde do adolescente e jovem. BUTTIMER, A. Aprendendo o dinamismo do mundo vivido. In: CHRISTOFOLLETI, Antônio. Perspectiva da Geografia. São Paulo: Difel, 1982. COELHO, B. I.; ROSA, E. M. Ato infracional e medida socioeducativa: representações de adolescentes em L.A. Psicol Soc, v. 25, n. 1 2013. CONANDA - Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente,1991. COUTINHO, M. P. L.; et al. Prática de privação de liberdade em adolescentes: um enfoque psicossociológico. Psicol Estud, v. 16, n. 1, 2011. FONSECA, V. Desenvolvimento cognitivo e Processo de Ensino- Aprendizagem: abordagem psicopedagógica à luz de Vygotsky/ Vitor da Fonseca. Petrópolis, RJ: Vozes, 20219. FUNASE- Fundação de atendimento Socioeducativo. FUNASE: Boletim Estatístico, Estatística, Supor/ATTI – Assessoria Técnica de Tecnologia da Informação, outubro, 2024. FUNASE: Projeto Político - Pedagógico, 2020. FUNASE: Regimento Interno, 2024. FUNASE: Relatório Anual, 2023. FUNASE: Relatório Anual, 2024. GIL, A. C. Métodos e técnicas de pesquisa social. 6. Ed. São Paulo: Atlas, 2008. GONZALES, L.; HASSEMBALG, C. Lugar de negro. Rio de Janeiro, Marco Zero, coleção 2 pontos, 1982. HOLZER, H. A Geografia Humanista: uma revisão. Espaço e cultura, UERJ, RJ, Edição Comemorativa, 2008. IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, agencia de notícia, 2022. ISHIDA, V. K. Estatuto da Criança e do Adolescente: Doutrina e Jurisprudência. Salvador: Editora Juspodivm, ed. 20, 2019. KOMATSU, A. V. O desenvolvimento do comportamento violento na adolescência/ André Vilela Komatsu – Ribeirão Preto, 2019. LUCAS, C. M. L. A. Desenho como palavra, desenho como imagem: experiências desenhadas/Constança Maria Lima de Almeida Lucas – São Paulo: C. M. L. A. Lucas, 2012. MASSEY, D. Um sentido global do lugar. In A. A. Arantes (Ed.). O espaço da diferença. Campinas: Papirus, 2000. MENDES, R. M; MISKULIN, R. G. S. A análise de conteúdo como uma metodologia. Cad Pesqui, v. 47, n. 165, 2017. MINAYO, M. C. S. (org.). Pesquisa social: teoria, método e criatividade. Rio de Janeiro: Vozes, 2009. MODESTO, P. S.; et.al. O desenvolvimento da adolescência na teoria de Piaget, 2011. MPPE - Cartilha: E agora? Perguntas e respostas sobre as medidas socioeducativas, Recife, 2016. NASCIMENTO, E. T.; MARQUES, J. L. M. O processo de ressocialização do indivíduo delituoso e as atuais profilaxias criminais na sociedade brasileira. Jornal Eletrônico das Faculdades Integradas Vianna Júnior, v. 13, n. 2. 2021. PEDAS - Plano Estadual Decenal de Atendimento Socioeducativo do Estado de Pernambuco, 2015 – 2024. PEREIRA, F. C. S. C. Adolescência no contexto das medidas socioeducativas. Curitiba: Juruá, 2023. PIAGET, J. Seis estudos de psicologia. Tradução: Maria Alice Magalhães D’ Amorim e Paulo Sergio Lima Silva. Rio de Janeiro: Forense universitária, 1999. PIMENTA, J. C.; SILVA, P. Y. F. A desigualdade racial no brasil que se arrasta ao longo do século XXI. Revista Foco, v. 16, n. 4, 2023. PLANO NACIONAL DE ENFRENTAMENTO DA VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES, 2022. REIS, E.A., Reis I.A. (2002) Análise Descritiva de Dados. Relatório Técnico do Departamento de Estatística da UFMG. RELPH, E. Lugar e Lugaridades,1976. Tradução de Eduardo Marandola Jr. Fortaleza. Mercator, v. 19, 2020. RELPH, E. Reflexões Sobre a Emergência, Aspectos e Essência de Lugar, Perspectiva S.A, 2014. SANTANA, V. A.; TERRA, J. L. As medidas socioeducativas e a ressocialização do menor infrator. Ciências Sociais, v. 27, n. 128, 2023. SANTOS, M. 1978. Por uma Geografia Nova. São Paulo: Hucitec, Edusp. 1978. SANTOS, M. 1988. Metamorfose do Espaço Habitado. São Paulo. Hucitec.124p. SANTOS, M. F.; SILVA, A. I.; REZENDE, T. M. Perspectivas de reinserção de menores infratores na sociedade e no mercado de trabalho. Observatório de la Economía Latinoamericana, v. 22, n. 6, 2024. SERRA, C. H.A.; et al. Guerra às drogas no Brasil contemporâneo: proibicionismo, punitivismo e militarização da segurança pública. Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais - UFJF v. 15, n. 2, jul. 2020. SILVEIRA, P. F. K. Ressocialização de menores infratores: uma análise multidisciplinar da aplicação das medidas socioeducativas. Perspectivas Sociais, Pelotas, v. 6, n. 1, 2020. SINASE - Sistema Nacional do Atendimento Socioeducativo, 2012. SHIRMANN, J.K. et.al. Fase do desenvolvimento Humano Segundo Gean Piaget, Realize, 2019. SOUSA, José Raul de; SANTOS, Simone Cabral Marinho dos. Análise de conteúdo em pesquisa qualitativa: modo de pensar e de fazer. Pesquisa e debate em educação, Juiz de Fora: UFJF, v. 10, n. 2, p. 1396 – 1416, jul. – dez. 2020. ISSN 2237-9444. SOUZA, E. M. O conceito de liberdade na obra de Paulo Freire / Eliza Militz de Souza.- 2020. TAQUETTE, S. R.; MINAYO, M. C. S.; RODRIGUES, A. O. The perceptions of medical researchers on qualitative methodologies. Cad. Saúde Pública, v. 31, n. 4, 2015. TUAN, Y. F. Topofilia: um estudo da percepção, atitudes e valores do meio ambiente. São Paulo: Difel, 1980. TUAN, Yi-Fu. 1983. Espaço e Lugar. São Paulo.Difel.250p. VIEIRA, M. M.; BARCELOS, P. T. R. Medidas Socioeducativas: Perspectivas, experiências e possibilidades. São Paulo: Editora D'Plácido, 2023. SANTOS, Viviane Ribeiro Rocha dos. A formação profissional sob o olhar das mulheres privadas de liberdade: o Pronatec Prisional. / Viviane Ribeiro da Rocha dos Santos. – Olinda, PE, o autor, 2024. VYGOTSKI, L.S. Formação social da mente: O Desenvolvimento dos processos psicológicos superiores. São Paulo: Martins Fontes, 2000. YIN, R. 0. K. Estudo de caso: planejamento e métodos. trad. Daniel Grassi. Porto Alegre: Bookman, 2001. | pt_BR |
dc.rights | Acesso Aberto | pt_BR |
dc.rights | An error occurred on the license name. | * |
dc.rights.uri | An error occurred getting the license - uri. | * |
dc.subject | Geografia | pt_BR |
dc.subject | Unidades socioeducativas | pt_BR |
dc.subject | Vivências espaciais | pt_BR |
dc.subject | Ressocialização | pt_BR |
dc.subject | Balaço hídrico | pt_BR |
dc.title | O “lugar” no sistema socioeducativo: prismas para jovens de uma unidade de semiliberdade da Cidade de Recife-PE | pt_BR |
dc.type | TCC | pt_BR |
dc.creator.Lattes | https://lattes.cnpq.br/8130034994168336 | pt_BR |
dc.contributor.advisor1 | Rosa, Wedmo Teixeira | |
dc.contributor.advisor1Lattes | http://lattes.cnpq.br/099 2138705391955 | pt_BR |
dc.contributor.referee1 | Silva, Cláudia Valéria Rosa da | |
dc.contributor.referee2 | Braga, Clézia Aquino de | |
dc.contributor.referee1Lattes | http://lattes.cnpq.br/494 2305333581857 | pt_BR |
dc.contributor.referee2Lattes | http://lattes.cnpq.br/746 4113428409195 | pt_BR |
dc.publisher.department | Recife | pt_BR |
dc.publisher.country | Brasil | pt_BR |
dc.subject.cnpq | CIENCIAS HUMANAS::GEOGRAFIA::GEOGRAFIA HUMANA::GEOGRAFIA DA POPULACAO | pt_BR |
dc.description.resumo | Esta pesquisa tem o objetivo de investigar como jovens em cumprimento de medidas socioeducativas vivenciam e atribuem significados ao lugar, e como as experiências influenciam sua reconstrução identitária e seus projetos de vida. Assim, trata-se de um estudo de caso que buscou compreender como os jovens, de uma unidade de semiliberdade em Recife-PE, percebem, sentem e significam os lugares de cumprimento das medidas socioeducativas. A escolha do tema emerge das observações da pesquisadora no período em que trabalhou como agente socioeducativo na unidade de semiliberdade Casem Harmonia. Para tanto, utilizou-se uma abordagem de pesquisa qualitativa devido à complexidade do tema. Os procedimentos metodológicos foram: análise documental, baseando-se principalmente em instrumentos normativos e institucionais como ECA, SINASE, e da própria instituição, destacando-se regimentos internos, relatórios e histórico da unidade; realizou-se também buscas e análises de produções acadêmicas que foi indispensável, pois com ela é possível uma aproximação do universo do objeto investigado, realizada em artigos e teses de dissertações através do banco de dados da SCIELO, no Site Google Acadêmico, do banco de dados do Catálogo de Teses e Dissertações da Capes e da Biblioteca Digital Brasileira de Teses e Dissertações BDTD; aplicação de questionário semiestruturado feito no Google Formes contendo 21 questões que foi aplicado em um grupo de 17 adolescentes institucionalizados, abordando perguntas sobre suas percepções, memórias e sentimentos, em relação a unidade socioeducativa; e realização de atividade para produção de mapas mentais, nos quais os participantes representaram graficamente suas relações com o espaço. Constatou-se nesta pesquisa que os socioeducandos percebem a unidade socioeducativa como acolhedora, um lugar de aprendizagem, e acreditam que as atividades diárias realizadas nesse espaço trazem benefícios para sua vida fora dali. Mas a raiva é um sentimento predominante quando estão institucionalizados. Sentem felicidade e alívio quando estão fora da unidade socioeducativa, demonstrando forte intenção de se afastar desse lugar, mas as relações estabelecidas por esses sujeitos com seu contexto social ainda são fortes e convidativas, tornando-os susceptíveis a reincidirem para novas infrações. | pt_BR |
Arquivos deste item
Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)
-
Licenciatura em Geografia
Trabalho de Conclusão de Curso - TCC