Indicadores ambientais na construção de edifícios em Recife / PE
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Data
2023-10-10Autor
Oliveira, Reginaldo Souza de
http://lattes.cnpq.br/2053945882010814
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O objetivo deste trabalho foi analisar os Indicadores Ambientais (IA) para reduzir
custos e melhorar a eficiência durante a fase de obra no processo de construção. As
atividades realizadas na construção civil são responsáveis por impactos ambientais e
consumo dos recursos naturais, dessa forma a indústria necessita ter maior atenção
sobre o consumo das matérias-primas, água e energia, logo, traz a necessidade de
se basear em IA. O estudo foi realizado para monitoramento dos indicadores com
análise em 5 obras de construção de edifícios de uma construtora na cidade de
Recife, no estado de Pernambuco, para analisar criticamente as possíveis falhas dos
sistemas operacionais e possibilitar ações para uma gestão eficaz na utilização de
recursos naturais, nos desperdícios de matéria-prima e todos os resíduos gerados
durante as fases da obra. Para análise do sistema de gestão ambiental, foi dado
ênfase aos estudos dos indicadores em função da Evolução de Área Construída
(EAC), de acordo com o avanço físico das obras analisadas e com equações para
cálculo dos IA baseado no Programa Brasileiro de Qualidade e Produtividade do
Habitat (PBQP-H) e relatórios de sustentabilidade. O PBQP-H estabeleceu alguns
indicadores que auxiliam com medições e análises do Consumo de Água (CA),
Consumo de Energia Elétrica (CEE) e Geração de Resíduos (GR) para análise das
obras, tais como: Indicador do Consumo de Água (ICA), Indicador do Consumo de
Energia (ICE) e Indicador da Geração de Resíduos (IGR). Assim, através destes
indicadores investigamos o processo de construção de 5 obras, com características
construtivas e utilização de materiais padronizados. Calculamos os IA fazendo uso
autorizado de planilhas de dados da empresa responsável pelas construções. Foram
encontrados alguns resultados insatisfatórios de ICA nas obras D (0,70 m3/m2) e E
(0,63 m3/m2), ICE em A (20,03 kWh/m2) e E (13,29 kWh/m2) e IGR em D (0,08 m3/m2)
e E (0,08 m3/m2). Tais valores ultrapassam as referências de ≤ 0,05 m3/m2 (ICA), de
≤ 12 kWh/m2 (ICE) e de ≤ 0,06 m3/m2 (IGR) estabelecidas como meta pela empresa
X, esses valores resultam de problemáticas externas a gestão da obra.
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