Mostrar registro simples

dc.creatorMoraes, Carlos Walfrido Duarte de
dc.date.accessioned2020-05-04T22:29:53Z
dc.date.available2020-05-04T22:29:53Z
dc.date.issued2019-12-18
dc.identifier.citationMORAES, Carlos Walfrido Duarte de. Análise das desigualdades no acesso aos serviços de água e esgoto no município do Cabo de Santo Agostinho - PE. 2019. 48 f. TCC (Curso Superior de Tecnologia em Gestão Ambiental) - Departamento Acadêmico de Ambiente, Saúde e Segurança, Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Pernambuco, Recife, 2019.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/114
dc.description.abstractThe issue of sanitation services in Brazil is a serious problem, a consequence of the disorderly process of urbanization and the lack of investment and planning by the government, such conditions directly interfere in the quality of life and health of the population, resulting in many cases, in socio-environmental injustice. This study aimed to analyze the inequalities in access to sanitation services (SAE) in the city of Cabo de Santo Agostinho, as well as to correlate these inequalities with the registration of waterborne diseases in the period from 2007 to 2017. The fulfillment of these objectives was through the construction of a diagnosis of the conditions of the current offer of these services. The methodology was based on the analysis of variables related to water supply, such as the number of total population, urban and rural served, in addition to the number of active water connections. The results show that in Cabo there is a discrepancy between the provision of services, 85% of the population is served by water supply, however, only 10.6% have a sewage collection service, which puts Cabo in the 11th position among RMR municipalities regarding collection. As for diseases, considering the incidence of cases, Cabo appears among the worst results in terms of Leptospirosis, and this situation is reflected within the city with the neighborhoods of Downtown, Ponte dos Carvalhos and Cohab, however these neighborhoods do not have the worst conditions as for water and sewage services, but they are some of the most populous in the municipality, which leads to believe that the number of population influences the occurrence even more than the conditions of water and sewage service. Therefore, it was possible to conclude that the conditions of services in the municipality are far below its collection, which warns about the need for a revision of the sanitation plan and an urgent need for intervention by the public power aimed at reducing these inequalities.pt_BR
dc.format.extent48 p.pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.relationAZEREDO, C. M. et al. Avaliação das condições de habitação e saneamento: A importância da visita domiciliar no contexto do Programa de Saúde da Família. Ciencia e Saude Coletiva, v. 12, n. 3, p. 743–753, 2007. BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil, Brasília, 5 out.1988. BRASIL. Ministério das Cidades. Política Nacional de Saneamento Ambiental, Brasilia, 2003. DUARTE, L. H. DA S. M. et al. A crise urbana ambiental e a carência do planejamento ambiental para o saneamento básico. Colloquium Humanarum, v. 10, n. Especial, p. 196– 204, 2013. FRANCO, M. A.R. Planejamento ambiental para a cidade sustentável. São Paulo: Annab lume: FAPESP, 2001, 35 p. KAZTMAN, Rubén. Notas sobre la medición de la vulnerabilidad social. In: BID – Banco Mundial- -CEPAL-IDEC, 5° Taller Regional. La medición de la pobreza: métodos y aplicaciones (continuación)., 2000, Santiago de Chile, CEPAL, p. 275-301. LIMA, R. DA S. Expansão urbana e acessibilidade: o caso das cidades médias brasileiras. Dissertação de Mestrado - Escola de Engenharia de São Carlos, Departamento de Transportes, Universidade de São Paulo, São Paulo, 1998. MACHADO, L. M. C. P. Qualidade Ambiental: indicadores quantitativos e perceptivos. In: MARTOS, H. L.; MAIA, N. B. Indicadores Ambientais. Sorocaba: Bandeirante Ind. Gráfica S.A, 1997. MINAS GERAIS. Companhia de Saneamento - COPASA MG. Cartilha sobre Doenças de Veiculação Hidricas. Minas Gerais, 2009. MORAES, C. W. D. DE; BEZERRA, A. C. V. Classificação das condições socioambientais dos arredores dos domicílios que apresentaram casos de microcefalia na cidade do Recife. In: CONGRESSO NORTE-NORDESTE DE PESQUISA E INOVAÇÃO, n 12., 2018, Recife. Anais do XII CONNEPI. Recife: IFPE, 2018. p. 8. MORAES, L. R. S. Conceitos de Saúde e Saneamento. Salvador: DHS/UFBA, 1993. 6p. Não Publicado PENNA, N. A.; FERREIRA, I. B. Desigualdades socioespaciais e áreas de vulnerabilidades nas cidades. Mercator, v. 13, n. 3, p. 25–36, 2014. PRÜSS - USTIN, A., BOS, R., GORA, F. & BARTRAM, J. Safer water, better health: costs, benefi ts and sustainability of interventions to protect and promote health. Geneva: WHO, 2008, 53 p. RAZZOLINI, M. T. P.; GÜNTHER, W. M. R. Impactos na saúde das deficiências de acesso a água TT. Saúde Soc, v. 17, n. 1, p. 21–32, 2008. REANI, R. T.; SEGALLA, R. A situação do Esgotamento Sanitário na Ocupação Periférica de Baixa Renda em Áreas de Mananciais: Consequências Ambientais no Meio Urbano. III Encontro da ANPPAS. ANPPAS. Brasília. 2006. REZENDE, S.C. Utilização de instrumentos demográficos na análise da cobertura por redes de abastecimento de água e esgotamento sanitário no Brasil. Tese de Doutorado, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2005. RIBEIRO, H. Saúde Pública e Meio Ambiente : evolução do conhecimento e da prática, alguns aspectos éticos. Saúde e Sociedade, v. 13, n. 1, p. 70–80, 2004. SOARES, S. R. A.; BERNARDES, R. S.; CORDEIRO NETTO, O. DE M. Relações entre saneamento, saúde pública e meio ambiente: elementos para formulação de um modelo de planejamento em saneamento. Cadernos de Saúde Pública, v. 18, n. 6, p. 1713–1724, 2002. SANTOS NETO, A. O. Avaliação bacteriológica de águas de bebedouros em escolas da rede pública estadual da zona sul de Recife-PE. Monografia de conclusão de curso, Universidade Federal de Pernambuco, Recife, 2003. TAMBELLINI, A. T.; CÂMARA, V. M. A temática saúde e ambiente no processo de desenvolvimento do campo da saúde coletiva: aspectos históricos, conceituais e metodológicos. Ciência & Saúde Coletiva, Rio de Janeiro, v. 3, n. 2, p. 47-59, 1998. TUCCI, C. E. M. Águas Urbanas. Estudos Avançados, v. 22, n. 63, p. 97–112, 2008.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.subjectSaneamentopt_BR
dc.subjectDoenças de veiculação hídricapt_BR
dc.subjectPlanejamento urbanopt_BR
dc.titleAnálise das desigualdades no acesso aos serviços de água e esgoto no município do Cabo de Santo Agostinho - PEpt_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.creator.Latteshttp://lattes.cnpq.br/2917665031948575pt_BR
dc.contributor.advisor1Bezerra, Anselmo César Vasconcelos
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/4403057502641157pt_BR
dc.contributor.referee1Silva, José Severino Bento da
dc.contributor.referee2Barbosa, Adauto Gomes
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/9236509793544051pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/2054823458163234pt_BR
dc.publisher.departmentRecifept_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqENGENHARIAS::ENGENHARIA SANITARIA::SANEAMENTO BASICO::INSTALACOES HIDRAULICO-SANITARIASpt_BR
dc.description.resumoA questão dos serviços de saneamento no Brasil é um problema grave, consequência do processo desordenado de urbanização e da falta de investimento e planejamento por parte do poder público, tais condições interferem diretamente na qualidade de vida e na saúde da população, resultando em muitos casos, na injustiça socioambiental. Este trabalho teve como objetivo analisar as desigualdades no acesso aos serviços de saneamento (SAE) no município do Cabo de Santo Agostinho, bem como correlacionar estas desigualdades com o registro de doenças de veiculação hídrica no período de 2007 a 2017. O atendimento destes objetivos deu-se através da construção de um diagnóstico das condições da oferta atual destes serviços. A metodologia baseou-se na análise de variáveis relativas ao abastecimento de água, como quantitativo de população total, urbana e rural atendida, além da quantidade de ligações ativas de água. Os resultados apontam que no Cabo há uma discrepância entre a prestação dos serviços, 85% da população é atendida por abastecimento de água, no entanto, apenas 10,6% conta com o serviço de coleta de esgoto, o que põe o Cabo na 11ª posição entre os municípios da RMR quanto a coleta. Quanto as doenças, considerando a incidência dos casos, o Cabo aparece entre os piores resultados quanto a Leptospirose, e esse cenário se reflete dentro do município tendo os bairros do Centro, Ponte dos Carvalhos e Cohab, no entanto esses bairros não apresentam as piores condições quantos aos SAE, mas são alguns dos mais populosos do município, o que leva a crer que o quantitativo de população influencia na ocorrência até mais do que as condições dos SAE. Com isso foi possível concluir que as condições dos serviços no município estão muito aquém da sua arrecadação, o que alerta quanto a necessidade de uma revisão do plano de saneamento e uma necessidade urgente de intervenção do poder público que vise a diminuição dessas desigualdades.pt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples