Mostrar registro simples

dc.creatorMachado, Laís Santos
dc.date.accessioned2024-03-08T13:12:48Z
dc.date.available2024-03-08T13:12:48Z
dc.date.issued2023-12-28
dc.identifier.citationMACHADO, Laís Santos. Fabiano como "Bicho Homem": a linguagem e a construção de traços identitários do nordeste. 2023. 21 f. Monografia (Especialização) - Curso de Linguagem e Práticas Sociais, Instituto Federal de Pernambuco, Garanhuns, 2023.pt_BR
dc.identifier.urihttps://repositorio.ifpe.edu.br/xmlui/handle/123456789/1210
dc.description.abstractThis study aims to analyze how Graciliano Ramos, in the writing of Vidas Secas, contributed to the construction of identity traits of the Northeastern subject in the context of the 1930s through the language used by the character Fabiano. This being also the objective of the work, to achieve it an analysis was made focusing on how language is used by Fabiano in the aforementioned book, by investigating the construction of the identity of the Northeast and by presenting how Graciliano Ramos is situated in the context of the literary movement from the 1930s. This is a qualitative study of bibliographic nature that uses as a theoretical apparatus Bakhtin's dialogic analysis of speech, which brings a more interactional vision to the study. Such an approach implies that all discourse is generated through countless dialogues, being used to relate the dialogues from the socio-historical context behind the work and how it is challenged by such circumstances. The broad understanding of the factors that challenged the work, such as its dialogue with the political situation, with the history of the Northeast region, with the representation of its subjects, made it possible to relate the work of Vidas Secas, based on Fabiano's speeches, and the identity traits of northeastern subjects. Throughout the article, we explore contributions from authors from different areas, including Linguistics and History, to understand the chains of relationships present in the workpt_BR
dc.format.extent21 p.pt_BR
dc.languagept_BRpt_BR
dc.relationALBUQUERQUE JUNIOR, Durval Muniz. A Invenção do Nordeste e outras artes. 4 ed. São Paulo: Cortez, 2009. BAKHTIN, Mikhail. O discurso em Dostoiévski. In: _____. Problemas da poética de Dostoievski. 5 ed. Rio de Janeiro: Editora Forense. 2013 BAKHTIN, Mikhail. Estética da criação verbal. São Paulo: Martins Fontes, 2007. BAKHTIN, Mikhail. Marxismo e filosofia da linguagem . 12 ed. São Paulo: HUCITEC, 2006. BARROS, Diana Luz Pessoa. Dialogismo, polifonia e enunciação. In: Diana L. P.; Fiorin, José L. (Orgs.) Dialogismo, polifonia, intertextualidade. São Paulo, SP: Edusp, 199. p.1-9 BERNARDINI, Aurora Fornoni, Resenhas. Língua e Literatura, n 20, p. 159-161, 1992/1993. CANDIDO, Antonio. A personagem do Romance. In. CANDIDO, Antonio., GOMES, Paulo Emílio Salles., PRADO, Décio de Almeida e ROSENFELD, Anatol. A personagem de Ficção. São Paulo: Perspectiva, 2009. p. 51-80. CAMARGO, Luís Gonçalves Bueno de. Uma história do romance brasileiro de 30. Tese (doutorado em de Teoria Literária e História Literária), Universidade Estadual de Campinas, Instituto de Estudos da Linguagem, 2001. CUNHA, Celso. CINTRA, Lindley. Nova gramática do português contemporâneo. 7 ed, Rio de Janeiro: Lexikon, 2017. p. 605-607. FAUSTO, Boris. História do Brasil. 12 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2006. FREITAS JUNIOR, Miguel Archanjo; PERUCELLI, Tatiane. Cultura e identidade: compreendendo o processo de construção/desconstrução do conceito de identidade cultural. Cadernos estudos culturais, Campo Grande, MS, v.2, p.111-133, jul./dez. 2019. FIORIN, Jose Luiz. Dialogismo. In: FIORIN, Jose Luiz. Introdução ao pensamento de Bakhtin. São Paulo, Editora: Contexto, 2018, p.20-64. ILARI, R.; BASSO, R. O português da gente: a língua que estudamos, a língua que falamos. 2 ed. Editora: Editora Contexto, São Paulo, 2012. IBGE – INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Indicadores de ensino: Taxas de analfabetismo da população de 15 anos e mais de idade, por situação de domícilio, segundo as Grandes Regiões e grupos de idade - 1981-1983. RIO DE JANEIRO: IBGE, 1985. Disponível em https://seculoxx.ibge.gov.br/images/seculoxx/arquivos_download/educacao/1985/edu cacao1985aeb_50_1.xls Acesso em: 19 de dez. De 2023 IBGE - INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Taxas de analfabetismo da população segundo as Grandes Regiões. Rio de Janeiro: IBGE, 2022. Disponível em https://educa.ibge.gov.br/jovens/conheca-o-brasil/populacao/18317-educacao.html Acesso em: 19 de dez. de 2023 JOUVE, V. O sentido em todos os seus estados. In: . Por que estudar literatura? São Paulo: Parábola, 2012. MACEDO, W. K. L. de. Por Saussure e Bakhtin: concepções sobre língua/linguagem. In: I Congresso Nacional de Linguagens e Representações: Linguagens e Leituras, III Encontro Nacional da Cátedra UNESCO de Leitura, VII Encontro Local do PROLER, 14 a 17 de outubro de 2009, UESC - Ilhéus - BA. Anais do I Congresso Nacional de Linguagens e Representações: Linguagens e Leituras. Ilhéus: UESC, 2009. p. 1-6. MARQUES, Ivan. Para amar Graciliano: como descobrir e apreciar os aspectos mais inovadores de sua obra. Barueri, São Paulo: Farol editorial, 201723 PONTES, Emilio Tarlis Mendes. Fé e pragmatismo no sertão. Merator, Fortaleza, v. 13, n.2, p.155-168, mai/ago. 2014. Disponível em: https://www.scielo.br/j/mercator/a/BTQrHWRFjNT4Z3nzdBVPqTk/?format=pdf&lang =pt RAMOS, Graciliano. Vidas Secas. 93 ed. Rio, São Paulo: Editora Record, 2004. SANTOS, Milton; SILVEIRA, María Laura. O Brasil: Território e sociedade no início do século XXI. Rio de Janeiro: Editora Record, 2001. SANTOS, Milton. Por uma Geografia Nova: da crítica da Geografia a uma Geografia Crítica. 6 ed. São Paulo: Editora da Universidade de São Paulo, 2004. SAUSSURE. Ferdinand de. Curso de Linguística Geral. São Paulo: Editora Cultrix. 2006. SOUSA, Célia Camelo; CARVALHO, Lêda Vasconcelos. Movimentos socio-religiosos no nordeste do Brasil: um breve resgate histórico. disponível em: https://ri.ufs.br/bitstream/riufs/10312/7/6.pdf Acesso em 20 de jun. de 2023. SILVA, Tomaz Tadeu. A produção social da identidade e da diferença. In: Silva, Tadeu Tomaz (org.).Identidade e diferença: a perspectiva dos Estudos Culturais.Petrópolis, RJ: Vozes, 2000. c. 2, p. 73-101.pt_BR
dc.rightsAcesso Abertopt_BR
dc.rightsAn error occurred on the license name.*
dc.rights.uriAn error occurred getting the license - uri.*
dc.subjectRamos, Graciliano, 1892-1953. Vidas secaspt_BR
dc.subjectDialogismo (Análise literária)pt_BR
dc.subjectRegionalismo - Brasil, Nordestept_BR
dc.subjectIdentidade social - Brasil, Nordestept_BR
dc.subjectRegionalismo na literaturapt_BR
dc.titleFabiano como "Bicho Homem": a linguagem e a construção de traços identitários do Nordestept_BR
dc.typeTCCpt_BR
dc.creator.Latteshttps://lattes.cnpq.br/2172187717168138pt_BR
dc.contributor.advisor1Leitão, André Alexandre Padilha
dc.contributor.advisor1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1820844893559954pt_BR
dc.contributor.referee1Leitão, André Alexandre Padilha
dc.contributor.referee2Alves, Edson José de Meneses
dc.contributor.referee3Nunes, Valfrido da Silva
dc.contributor.referee1Latteshttp://lattes.cnpq.br/1820844893559954pt_BR
dc.contributor.referee2Latteshttp://lattes.cnpq.br/6117030775635627pt_BR
dc.contributor.referee3Latteshttp://lattes.cnpq.br/8859607470653114pt_BR
dc.publisher.departmentGaranhunspt_BR
dc.publisher.countryBrasilpt_BR
dc.subject.cnpqLINGUISTICA, LETRAS E ARTES::LETRAS::LITERATURA BRASILEIRApt_BR
dc.description.resumoEste estudo visa analisar como Graciliano Ramos, na escrita de Vidas Secas contribuiu para a construção de traços identitários do sujeito do Nordeste no contexto da década de 30 através da linguagem utilizada pelo personagem Fabiano. Sendo esse também o objetivo do trabalho, para atingi-lo foi feita uma análise de como a linguagem é utilizada por Fabiano no referido livro, pela investigação da construção da identidade do Nordeste e pela apresentação de como Graciliano Ramos se situa no contexto do movimento literário da década de 1930. Trata-se de um estudo qualitativo de caráter bibliográfico que utiliza como aparato teórico a análise Dialógica do discurso de Bakhtin que traz uma visão mais interacional para o estudo. Tal abordagem implica que todo discurso é gerado através de inúmeros diálogos, sendo utilizada para relacionar os diálogos do contexto sociohistórico por trás da obra e como ela é interpelada por tais circunstâncias. A ampla compreensão dos fatores que interpelaram a obra, como seu diálogo com a conjuntura política, com histórico da região Nordeste, com a representação dos seus sujeitos foi possível relacionar a obra de Vidas Secas, a partir das falas de Fabiano, e os traços identitários dos sujeitos nordestinos. No decorrer do artigo, exploramos contribuições de autores de diversas áreas, incluindo a Linguística e a História, para entendermos os encadeamentos das relações presentes na obrapt_BR


Arquivos deste item

Thumbnail
Thumbnail

Este item aparece na(s) seguinte(s) coleção(s)

Mostrar registro simples