Na elaboração de um Projeto de Combate a Incêndio, deve-se levar em consideração diversos elementos técnicos de acordo com a arquitetura e a logística de funcionamento da edificação, quando se trata de edificações de uso específico, como estabelecimentos penais, a tarefa se mostra ainda mais desafiadora, pois além de dispor de uma série de dificuldades, como: Déficit de vagas, superlotação e condições inapropriadas de vivência, um dos principais problemas encontrados é a presença de incêndios, por vezes culminados por rebeliões, e muitas vezes iniciado propositalmente pelos próprios detentos. A segurança da integridade dos usuários é prioridade, então deve-se respeitar as legislações e normas técnicas sobre esse tipo de edificação. A proteção passiva contra incêndio consiste em um conjunto de medidas de teor preventivo, levado em consideração ainda na fase de elaboração arquitetônica, a fim de evitar ao máximo o início de incêndios, ou reduzir e controlar possíveis danos, por meio de dispositivos construtivos que, aplicados de forma independente ou em conjunto a uma edificação, retardam a propagação do fogo e auxiliam na desocupação dos usuários. No entanto, muitas questões são colocadas de forma superficial. Por isso, a engenharia precisa estar à disposição para otimizar o necessário para assegurar a integridade da edificação e das pessoas. Deste modo, o Corpo de Bombeiros precisa ter uma ótica específica ao estruturar elementos de analise dos projetos de combate a incêndio com essa finalidade, pois a proteção passiva se mostra uma alternativa eficiente como requisito fixo de análise de projeto de combate à incêndio e pânico, impactando minimamente no esquema interno de segurança da edificação penal. Este trabalho tem por finalidade apresentar a aplicabilidade da proteção passiva de uma unidade penal que será implantada em Pernambuco.